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Disruptando o modelo orçamentário


Como adaptar as soluções de planejamento orçamentário e forecast para as novas formas de gestão?

Hoje recebi de um amigo este artigo publicado na Forbes "Por que o orçamento mata ágil e inovação." (https://www.forbes.com/sites/stevedenning/2019/04/28/why-budgeting-cripples-agile-and-innovation/#11578a3058f3).

Fiquei muito feliz em ler, pois, depois de 20 anos criando e implementando aplicações de planejamento orçamentário em médias e grandes empresas nacionais e multinacionais, temos a oportunidade de fazer melhor!

Vivenciei diferentes tipos de processos orçamentários e de forecast, desde extremamente centralizadores nos quais os gestores não tinham liberdade qualquer até modelos bem flexíveis que empoderavam as áreas de negócio e proporcionavam colaboração multi-departamentais pró-ativas e real-time.

Sim, o desafio é disruptar mesmo. Nem sei quantas vezes ouvi de empresas: tenho orçamento sim... Faziam no ERP ou em planilhas em excel... Quem fazia era a área de planejamento... Que até pedia dados para as áreas de negócios, mas que depois a diretoria cortava top down... Me remete ao artigo acima citado... Teoria e prática... "Orçamento, como a maioria das corporações o pratica, deve ser abolido. ”—Jeremy Hope e Robin Fraser, Harvard Business Review, 2003.

Hoje temos plataformas tecnológicas de EPM em nuvem que possibilitam a criação de modelos colaborativos baseados em squads, OKRs e KPI, trazendo velocidade e qualidade da informação para o empoderamento dos times, bem como transparência e rastreabilidade para governança e compartilhamento do aprendizado das experimentações.

Se alinharmos com o novo modelo de gestão, baseado em conceitos como gestão por contexto, liberdade com responsabilidade, times multi-funcionais com metas estabelecidas e resultados chaves alinhados com indicadores corporativos, as soluções de EPM se tornam uma grande aliada da gestão moderna, possibilitando a adoção de orçamentos distribuídos, orçamentos variáveis, uso de classificações internas e externas, previsão e orçamentos contínuos, balanced scorecards, KPIs, OKRs e similares.

Na minha visão, é um começo! Agora, precisamos mudar a mentalidade orçamentária e isto gera impactos na estrutura organizacional, nos modelos de compensação, na orientação para a visão externa(cliente), em combinar conceitos de throughtput accounting com gerenciamento de custos e de profissionais de EPM que criem aplicações que atendam a este cenário, integrando, por enquanto, com visões externas atuais necessárias para governança e compliance.

E é nisto que queremos ajudar!

Ana Teresa Carvalho Vicentini - ana.teresa@grupointegracao.com.br

Grupo Integração - www.grupointegracao.com.br

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